O Rei e minha mãe.

Por Lilian Bruno

Nesta ocasião de 19 de abril de 2024, consigo sentir a frustração dos fãs com ingressos já comprados, por ficarem impedidos de assistir ao show do Rei Roberto Carlos, cantor mui amado pelos súditos. Numa festa de aniversário !
Desejos não realizados á parte, segurança pública é prioritária, sem contestação.
Vemos repetir fatos bastante comuns cá entre nós brasileiros. Avisar ao público da suspensão da apresentação pouco tempo antes do início da apresentação é demais, deixo registrado.
Como fã tenho história para contar.
Minha mãezinha Nahir, queridíssima, já não aqui conosco na forma física, com cem anos de idade, embalava seus dias ouvindo músicas de Roberto Carlos.
Sentada confortavelmente na sala, na poltrona que era só sua, ouvia e cantava (ás vezes), letras que foi decorando de tanto escutar.
Eu de quando em quando, animada , com vistas em alegrar seus momentos “tirava-a para dançar “. Mamãe sempre aceitava. Que bom foi isso !
Desse modo, várias horas de variados dias foram preenchidos pelos sons e letras musicais que mães, pais, filhos e netos apreciam.
Como é grande o meu amor por você, mãezinha.
Dentro dessa história tem a história da rosa, mimo que expectadoras querem levar prá casa após assistir o cultivador de lembranças, que é o Rei em suas apresentações. Os variados sentimentos contidos nessas músicas elevam, entristecem, reanimam num tempo só.
Voltando á rosa, no único show de Roberto que fui, patrocinada pela irmã Lenita Helena, movida eu pelo estado emocional de término de show, mas ressaltada seja a vontade de proporcionar á mamãe nova satisfação vinda do cantor preferido, resolvi que iria disputa-lá.
Chegada a hora da entrega das flores feita por Roberto no final do show, lá fui eu, determinadíssima. Assim falo, já que ao olhar de baixo para cima, vê-se Roberto Carlos, a rosa e muitas, muitas outras mãos.
Em algum momento depois de tanto pular para o alcance, eu só via a rosa.
Mesmo com o rápido passar do tempo, pensei, elas vão acabar. Acho, foi aí que, pronto, peguei uma.
Não vou dizer, não acreditei. Acreditei sim. Estava ela na minha mão, bem palpável. Um trunfo, uma vitória, uma rosa.Ainda bem que nenhuma
vez passou pelos meus pensamentos sair dali sem ela.
Afinal, era para minha mãe !!!
No entanto, digo com verdade, fiquei bastante realizada em conseguir concretizar a que me desafiei fazer .

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